Muita gente começa a malhar, e quer melhorar
a performance, ganhar massa muscular e com esses objetivos recorrem à
suplementação. Um dos mais procurados é a Maltodextrina, por ser relativamente
mais barato do que os demais as pessoas tomam por puro senso comum, algumas
acham que se trata de uma proteína, outras que faz o músculo crescer e algumas
outras se informam e descobrem se tratar de um repositor energético, mas não
entendem o funcionamento e os efeitos no corpo e no desempenho físico. Esse
post é para esclarecer alguns mitos acerca da Maltodextrina e mostrar seus
principais efeitos.
A Maltodextrina se trata de um carboidrato
proveniente do amido de milho, é comum pensar que é um carboidrato de rápida
absorção para obter energia imediata na hora do exercício, mas não se trata
disso. A ingestão de um carboidrato simples (de rápida absorção) provocaria um
pico de insulina, a insulina pegando muita glicose no sangue não é utilizada da
forma desejada. O ideal é que seja um carboidrato complexo, de absorção lenta e
gradativa para que haja a utilização de glicose durante um tempo maior, é o que
ocorre com a Maltodextrina. A ingestão de carboidratos complexos auxilia na manutenção
glicêmica; poupa o glicogênio hepático e muscular que é usado pela fibra como
fonte emergencial de energia em casos de atividade intensa; manutenção de altas
taxas de oxidação de carboidratos ao longo do exercício e aumenta a capacidade
de utilização de carboidrato ao final do exercício.
Mas qual a melhor hora para a ingestão da
maltodextrina; antes, durante ou depois do treino ?
Os
efeitos benéficos da ingestão de carboidratos são mais evidentes durante os
estágios finais da prática de exercícios prolongados, quando as reservas
endógenas estão esgotadas. Portanto, a ingestão de
carboidratos ao final dos exercícios, aproximadamente 30min antes do ponto de
fadiga, produz um aumento no tempo de instalação da fadiga. Recomenda-se uma
ingestão gradativa e moderada para que não haja desconforto estomacal ou
náuseas diminuindo a performance do atleta.
Por Isabela Feitosa
Fontes:
Livro: SHILS, Tratado de Nutrição moderna na saúde e na doença
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