segunda-feira, 7 de maio de 2012 | | By: --- Nutrition Trainning ---

Maltodextrina e o desempenho físico

          Muita gente começa a malhar, e quer melhorar a performance, ganhar massa muscular e com esses objetivos recorrem à suplementação. Um dos mais procurados é a Maltodextrina, por ser relativamente mais barato do que os demais as pessoas tomam por puro senso comum, algumas acham que se trata de uma proteína, outras que faz o músculo crescer e algumas outras se informam e descobrem se tratar de um repositor energético, mas não entendem o funcionamento e os efeitos no corpo e no desempenho físico. Esse post é para esclarecer alguns mitos acerca da Maltodextrina e mostrar seus principais efeitos.


                                        

    
       A Maltodextrina se trata de um carboidrato proveniente do amido de milho, é comum pensar que é um carboidrato de rápida absorção para obter energia imediata na hora do exercício, mas não se trata disso. A ingestão de um carboidrato simples (de rápida absorção) provocaria um pico de insulina, a insulina pegando muita glicose no sangue não é utilizada da forma desejada. O ideal é que seja um carboidrato complexo, de absorção lenta e gradativa para que haja a utilização de glicose durante um tempo maior, é o que ocorre com a Maltodextrina. A ingestão de carboidratos complexos auxilia na manutenção glicêmica; poupa o glicogênio hepático e muscular que é usado pela fibra como fonte emergencial de energia em casos de atividade intensa; manutenção de altas taxas de oxidação de carboidratos ao longo do exercício e aumenta a capacidade de utilização de carboidrato ao final do exercício.
  
Mas qual a melhor hora para a ingestão da maltodextrina; antes, durante ou depois do treino ?
      
    Os efeitos benéficos da ingestão de carboidratos são mais evidentes durante os estágios finais da prática de exercícios prolongados, quando as reservas endógenas estão esgotadas. Portanto, a ingestão de carboidratos ao final dos exercícios, aproximadamente 30min antes do ponto de fadiga, produz um aumento no tempo de instalação da fadiga. Recomenda-se uma ingestão gradativa e moderada para que não haja desconforto estomacal ou náuseas diminuindo a performance do atleta.



                                            


                                               Por Isabela Feitosa

Fontes:

Livro:  SHILS, Tratado de Nutrição moderna na saúde e na doença


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